Apenas é preciso…amar!
No tecto do meu quarto
pinto um céu muito estrelado.
É para lá que às noites parto
nas asas de um sonho alado.
Corro atrás dessa miragem
que persigo com afinco
Reencontrar nessa viagem
a infância onde brinco
Assim dança com vivacidade
a criança que há em mim
acenando à felicidade
largos sorrisos de cetim.
É nesta simplicidade
que se alcança o bem-estar,
um sentimento sem idade
apenas é preciso…amar.
Amar tudo, todas as coisas
as mais singelas e mais belas.
Para saborear o mundo
basta abrir essas janelas!
quarta-feira, setembro 06, 2006
Outono anunciado…
Abro a janela do meu quarto
a uma suave brisa que acaba de chegar.
Nela distingo doces aromas num trilho sem rasto,
promessas de um mar de folhas, de um novo luar.
Pelos céus que beijam a paisagem de ambâr
os pássaros apressados que por mim passam
num voo afável despedem-se a segredar
melodias soltas que me abraçam.
Assim é anunciado o Outono!
Com uma paleta de mil cores
se preenchem os dias mais curtos
de novos e encantadores sabores.
Abro a janela do meu quarto
a uma suave brisa que acaba de chegar.
Nela distingo doces aromas num trilho sem rasto,
promessas de um mar de folhas, de um novo luar.
Pelos céus que beijam a paisagem de ambâr
os pássaros apressados que por mim passam
num voo afável despedem-se a segredar
melodias soltas que me abraçam.
Assim é anunciado o Outono!
Com uma paleta de mil cores
se preenchem os dias mais curtos
de novos e encantadores sabores.
domingo, setembro 03, 2006
“No dia em que o amor nasceu”
Num dia trivial que nada auspicia.
Numa noite sem luar que de breu adormecia.
Um imprevisível abalo estremeceu a letargia
e do peito brotou uma poderosa energia.
Olhares afincados
Sorrisos acercados
Gestos delicados
Abraços adamascados
Beijos abarcados
Sentidos adocicados
Desejos intricados
Sonhos decalcados
Assim nos entregamos à poesia
num arrebatamento intemporal
colorindo as asas soltas da fantasia
de um transbordante carmim-real.
A esta ditosa viagem
o meu ser por fim cedeu.
Celebro hoje esta imagem
do dia em que o amor nasceu.
Num dia trivial que nada auspicia.
Numa noite sem luar que de breu adormecia.
Um imprevisível abalo estremeceu a letargia
e do peito brotou uma poderosa energia.
Olhares afincados
Sorrisos acercados
Gestos delicados
Abraços adamascados
Beijos abarcados
Sentidos adocicados
Desejos intricados
Sonhos decalcados
Assim nos entregamos à poesia
num arrebatamento intemporal
colorindo as asas soltas da fantasia
de um transbordante carmim-real.
A esta ditosa viagem
o meu ser por fim cedeu.
Celebro hoje esta imagem
do dia em que o amor nasceu.
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