“No dia em que o amor nasceu”
Num dia trivial que nada auspicia.
Numa noite sem luar que de breu adormecia.
Um imprevisível abalo estremeceu a letargia
e do peito brotou uma poderosa energia.
Olhares afincados
Sorrisos acercados
Gestos delicados
Abraços adamascados
Beijos abarcados
Sentidos adocicados
Desejos intricados
Sonhos decalcados
Assim nos entregamos à poesia
num arrebatamento intemporal
colorindo as asas soltas da fantasia
de um transbordante carmim-real.
A esta ditosa viagem
o meu ser por fim cedeu.
Celebro hoje esta imagem
do dia em que o amor nasceu.
domingo, setembro 03, 2006
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1 comentário:
Este já está imprimidinho :o)
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