Onde a música me leva
Na vertigem de uma festa fúnebre,
por entre silêncios e sons,
encho o peito de mínimas, fusas,
breves e colcheias,
para pintar as sensações
de ressonâncias da alma.
Pelo jogo organizadamente improvisado
de ritmo, melodia e harmonia,
flutuo num levitar seguro,
que me abre as portas do mundo
num constante arrebate.
Liberto os tempos!
Rasgo as partituras!
Para ofertar aos deuses
claves de sóis singulares.
Nesta terapêutica jornada
comunico as frequências,
universais e consonantes,
que as fronteiras transpõem.
E é na diversidade acústica,
sinestesia de, eco que reluz
o timbre intenso e magnético da tua voz.
Prorrogação da reverberação…
onde a música me leva.
domingo, novembro 15, 2009
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