Onde a música me leva
Na vertigem de uma festa fúnebre,
por entre silêncios e sons,
encho o peito de mínimas, fusas,
breves e colcheias,
para pintar as sensações
de ressonâncias da alma.
Pelo jogo organizadamente improvisado
de ritmo, melodia e harmonia,
flutuo num levitar seguro,
que me abre as portas do mundo
num constante arrebate.
Liberto os tempos!
Rasgo as partituras!
Para ofertar aos deuses
claves de sóis singulares.
Nesta terapêutica jornada
comunico as frequências,
universais e consonantes,
que as fronteiras transpõem.
E é na diversidade acústica,
sinestesia de, eco que reluz
o timbre intenso e magnético da tua voz.
Prorrogação da reverberação…
onde a música me leva.
domingo, novembro 15, 2009
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2 comentários:
A cada dia que passa escreves melhor. Tenho que vir cá mais vezes aprender coisas consigo irmã. ;) Vê lá se passas a visitar a minha casa. Anda p'rai uma festa engraçada à qual eu acho que não vais querer faltar!;)
Beijinhos
A festinha vai ser em gaia, num barzinho pequeno mas muito giro. Umas amigas estão a organizar e estou mortinha por que chegue o dia... nao vejo a hora de abanar o esqueleto ao som daquelas musiquinhas todas... e elas dizem que há surpresas. Vamos pagar pra ver...:P
As tempestades no mar são sempre assim, têm tanto de assustadoras como de fantásticas.
Beijinhos.
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