Vida ancorada
Carrego mil trapos de pranto,
janelas tristes…que perdem encanto
ocultando as mágoas lancinantes
numa melodia de gritos sufocantes.
Como Atlas, condenada para a imortalidade
a suportar uma hecatombe pungente,
perder quimeras…a ser apenas resistente
a um lirismo apartado com mediocridade.
Quero…
Rasgar os trapos!
Extravasar as janelas!
(Tentativa frustrada
de purgar a dor,
e reaver quimeras.)
Quero…
Admirar a vespertina luz,
que já não me seduz.
(Hiato de esperança,
que traz abismo na lembrança.
Resquícios de abandonos de infância.)
Lamento assim o pertinaz sentido
de um sonho despedido.
Desta indigência arrastada
jaz agora apenas…Vida ancorada.
Carrego mil trapos de pranto,
janelas tristes…que perdem encanto
ocultando as mágoas lancinantes
numa melodia de gritos sufocantes.
Como Atlas, condenada para a imortalidade
a suportar uma hecatombe pungente,
perder quimeras…a ser apenas resistente
a um lirismo apartado com mediocridade.
Quero…
Rasgar os trapos!
Extravasar as janelas!
(Tentativa frustrada
de purgar a dor,
e reaver quimeras.)
Quero…
Admirar a vespertina luz,
que já não me seduz.
(Hiato de esperança,
que traz abismo na lembrança.
Resquícios de abandonos de infância.)
Lamento assim o pertinaz sentido
de um sonho despedido.
Desta indigência arrastada
jaz agora apenas…Vida ancorada.
1 comentário:
queres...ir ao contagiarte? :D
agora tou no porto aos fins de semana...deixa lá as águas de bacalhau e vem mas é dançar...! :P
até
*
Enviar um comentário