O meu abrigo…
Sento-me em frente ao papel
de uma alvura narcótica e mágica de mandrágoras
e inspirando odores de ambrósia e néctares de mel
encerro os olhos numa vertigem de palavras.
Despojo-me de tudo o que é meu, do passado e do devir
para alcançar a liberdade na bruma do sentir.
E ao som de valsas nobres de contemplativos compassos
abraço as emoções, numa dança de espontâneos passos.
Então, encho a boca de palavras numa plena degustação
(palavras doces, acres, amargas e salgadas).
Essências que me flúem do coração...
E com delicadeza as vou pintando
com cores de turquesa e de índigo,
pedaços de sonhos que viajam sempre comigo.
Nesta candura de papel encontro sempre um amigo
que me aquieta a alma com doce simplicidade.
Reencontro hoje este meu porto de abrigo
para acenar mais pedaços de mim e de verdade!
Sento-me em frente ao papel
de uma alvura narcótica e mágica de mandrágoras
e inspirando odores de ambrósia e néctares de mel
encerro os olhos numa vertigem de palavras.
Despojo-me de tudo o que é meu, do passado e do devir
para alcançar a liberdade na bruma do sentir.
E ao som de valsas nobres de contemplativos compassos
abraço as emoções, numa dança de espontâneos passos.
Então, encho a boca de palavras numa plena degustação
(palavras doces, acres, amargas e salgadas).
Essências que me flúem do coração...
E com delicadeza as vou pintando
com cores de turquesa e de índigo,
pedaços de sonhos que viajam sempre comigo.
Nesta candura de papel encontro sempre um amigo
que me aquieta a alma com doce simplicidade.
Reencontro hoje este meu porto de abrigo
para acenar mais pedaços de mim e de verdade!
1 comentário:
Este poema é uma delícia :o).
É... inspirador, cheio de coisas boas, que nos aquecem a alma e enchem de palavras gostosas.
E fala naquilo que muitos fazem, o escreverem-se, mas é uma descrição simplesmente intensa e saborosa.
Kisses
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