Lastimosa criatura, patética até talvez…
Na entrega pressente apenas um coração desfeito,
temendo que “o dar” lhe turve a hipotética lucidez.
A criatura temerosa, encobre-se então na letargia
para erguer as muralhas de um lúgubre vazio afeito
protegendo-se “do sentir”, que crê germinar de nós o peito…
Mas que dó, observar a tacanha cena…
Alhear-se “de amar” - origem da Liberdade!
É fustigar-se numa injúria à afectividade.
Apago a luz e o reflexo desaparece…
domingo, fevereiro 25, 2007
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1 comentário:
Regresso eu finalmente a este canto e deparo-me com este poema ao meu estilo...Seco e directo, sem medo...Os meus parabéns...;)
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