segunda-feira, maio 12, 2008

Pó do firmamento

Se a face espreita, o espelho parte.
Sete anos de alucinações irreflectidas.
Puzzle sem chave à sombra de um baluarte.
Memórias perdidas, sensações reprimidas.

Cada vez menores são os estilhaços de infinito,
peças esquecidas pelo pó que as consome.
Esse pó que asfixia o bramido aflito,
secando a lágrima que a face não assome.

Negrume de um pó que sonha ser vento.
Tão quieto e mortiço…
O mesmo que em terreno movediço...
resgata a fé e urge alento!

O vento que leve o pó das miragens…
Que os núcleos atómicos deste se choquem,
e novas matérias ecludam no firmamento
nutrindo de esperança as novas viagens.

1 comentário:

da.rocha disse...

navegar é preciso....

:)
beijo

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