Perdi-me
Envergo uma máscara
que sempre me acompanhou
com ela me perdi de mim…
não sei mais quem sou!
O medo da face do espelho
(ver a alma a nu …sem protecção)
tornou-me na sua escrava,
fantasma na multidão.
Vivo no mundo das sombras,
sem norte, sempre perdida
numa encruzilhada esquecida,
de labirintos sem saída.
Véu de tristeza e de trevas,
que me imerge na solidão.
Sem ele não me reconheço,
sou muralha de escuridão.
Perdi-me,
espectro que vagueia entre crepúsculos
à espera de absolvição.
Encontrar-me,
no dia da liberdade e do confronto,
conseguir pedir-me o perdão.
Envergo uma máscara
que sempre me acompanhou
com ela me perdi de mim…
não sei mais quem sou!
O medo da face do espelho
(ver a alma a nu …sem protecção)
tornou-me na sua escrava,
fantasma na multidão.
Vivo no mundo das sombras,
sem norte, sempre perdida
numa encruzilhada esquecida,
de labirintos sem saída.
Véu de tristeza e de trevas,
que me imerge na solidão.
Sem ele não me reconheço,
sou muralha de escuridão.
Perdi-me,
espectro que vagueia entre crepúsculos
à espera de absolvição.
Encontrar-me,
no dia da liberdade e do confronto,
conseguir pedir-me o perdão.
4 comentários:
bonito...
Lindo, muito lindo mesmo!!
Parabens!
� preciso ter coragem para escrever um poema assim...Muito bem...
Este poema mais uma vez acho q tem a ver com o produto de uma sociedade que dita regras e favorece a homogeneidade em detrimento da diferenciação... e por isso... todos nós temos uma máscara... mas por vezes... esquecemo-nos que é só uma máscara e assim nos vamos perdendo de nós... o que é complicado de evitar...
Enviar um comentário